Depoimentos Membros

                                                  
                                                    RODRIGO R. ARAUJO
ALABASÉ



Falar de cultura é falar das inúmeras ciências. Ela é a 

somatória da intelectualidade do ser humano, sua experiência 

com o meio ambiente e a sociedade. O Brasil, desde seu 

descobrimento, foi constituído com bases na diversidade 

religiosa, começando com a própria cultura dos índios.

A religião, por meio da cultura, traz ao grupo social e ao 

indivíduo uma leitura própria, particular, uma compreensão do 

ser, do agir, do conviver e da responsabilidade de relacionar 
com o Transcendente.

Contudo é o que faz nossa comunidade Religiosa do Ilê Asè 

Tí Ogun Já participar do GT Nacional de Participação 

Sociocultural, pois, como a cultura liga o indivíduo ao social, 

ela também se faz presente na ‘religação’ do indivíduo e do 

grupo social ao espiritual. É a cultura religiosa intrínseca no ser e na sociedade.

















Pai Jeferson D` Ogum 


O GT Nacional de Participação Sociocultural dos Povos de Matriz Africana

 vem desenvolvendo desde 2014, um trabalho de reflexão de políticas 

públicas para o fortalecimento da cultura para os povos de terreiro.  

Estabelecer um dialogo direto com as instituições municipais, estaduais e 

nacional levando e sugerindo pulicas publicas de fato para o nosso povo, 

amparados por representantes de todas as regiões do país nos fortalecendo e 

nos empoderando é o principal objetivo alcançado. O GT fortalece o meu 

trabalho local, em Embu das Artes, onde proporciono o encontro 

inter geracional com a juventude, que aprende, por meio da experiência, mas 

que também tem assegurado o seu direito de ser ouvida e assim temos bases 

muito mais consolidadas para discutirmos políticas públicas para os povos 

de matriz africana, da qual a juventude faz parte.  






















Ekeji Denisia 

Participar do GT Nacional de Participação Sociocultural 

significa pactuar com a 

crença de que a cultura é o principal agente de 

transformação social e nos faz mais 

fortes, porque significa que estamos unidos em busca da concretização do mesmo 

objetivo, qual seja, o de sermos respeitados em nossas 

diferenças. Um GT 

composto por pessoas te todas as regiões do país, 

mesmo que representantes de 

diferentes nações ou práticas culturais da matriz 

africana, nos faz desenvolver, pela 

afetividade estabelecida, um sentimento de 

fortalecimento, que só poderá nos levar à 

grandes conquistas. Nesse sentido nós do Ilé Wopo 

Olojukan/BH/MG nos propomos 

a pensar e a nos preocupar com um coletivo maior, 

porque esses encontros nos faz 

reconhecer nossos iguais e a fortalecer o sentimento de 

pertencimento, de que não 

estamos sós na diáspora da qual participamos 

involutariamente.

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